terça-feira, 7 de julho de 2009

Michael Jackson morreu!



É verdade!
o Rei do Pop faleceu no último dia 25, sua causa não se sabe ao certo, o que eu sei é que a morte de astro, se tornou em um verdadeiro Carnaval. Sei que seus familiares ficaram inconsoláveis com sua perda, fãs fazem vigílias, mas o que não dá para não citar é que a morte, movimente a mídia do consumismo.

“Não devemos imaginar que a razão possa jamais ser popular. Paixões e sentimentos podem se tornar populares, mas a razão sempre permanece algo restrito a poucos”. A afirmação de Goethe do século dezenove, cabe para a conjuntura atual que vivemos. Em paralelo a isso está a tecnologia a serviço da mídia, que para obter cada vez mais pontos de audiência ( o que rende público rende dinheiro e DEVE permanecer no ar ). Acho que não é só é a minha opinião, mas os telejornais, sites, canis de TV por assinatura bombardearam informações sobre, velório, quem vai ficar com os filhos, herança, especulações do porque que o pai de MK não estava no testamento. A exclusividade do noticiário é sem dúvida a morte que emociona. Dá ipobe, consequentemente, grana.

Até hoje no velório e enterro foi transmitido ao vivo em vários cantos do mundo, inclusive pela internet. É essa febre vai passar, como muitas outras passaram, mas como citei na postagem anterior sobre o poder da mídia, não poderia deixar escapar um exemplo tão claro. Quem aqui não lembra do caso "Isabela Nardoni", depois de pouco mais de um mês, foi caindo, mas quantas crianças morrem por dia? e ninguém fala nada.... Talvés seja pelo fato dela ter sido morta pelo pai e a madastra, num bairro nobre, e que tinha recursos financeiros. Porque pelo menos aqui em Alagoas é assustador o direito que outros tem de decidir sobre a vida das pessoas, das crianças.

È preciso lembrar que o choca, o que dá medo, raiva, é uma fonte literalmente inesgótavel de dinheiro. Ter ingresso como sorteio para presenciar um funeral, realmente passaram dos limites. Mas é isso que quero deixar claro, muitos não sabem que foi Goethe, ou se quer leram, e é justamente o que a mídia quer: NÃO FORMAR CONSCIÊNCIA CRÍTICA. É só com o conhecimento que podemos fazer um mundo melhor, uma mídia melhor.


Quero deixar claro, que estas linhas foram escritas por alguém não aguenta mais essa mídia sensacionalista, que utiliza da tragédia das pessoas para se promover,
Michelle Farias.

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