segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Especial: Surfistas de Cristo invadem praias de Maceió

Em 1976 na Austrália surgiram as primeiras atividades religiosas ligadas ao surfe, hoje rede mundial de ministérios ligados à essa prática esportiva. A Missão Surfistas de Cristo (MSC) Brasil, teve seu início em 1989, na cidade de Olinda em Pernambuco e através dos anos foi se tornando um movimento nacional. Em Alagoas esse movimento chegou em 1996, com a missão de preparar os jovens não só para o surfe como também para encontrar uma religião.
O MSC surgiu do coração de um homem nas praias de Pernambuco. Dario era surfista e sentiu a necessidade de encontrar a palavra de Deus e levar amor ao próximo através da tribo do surfe. Aos poucos a sua família aderiu o movimento e em seguida, muitos outros se uniram para anunciar o cristianismo. Eles pregavam o amor real de Deus, na liberdade e no amor incondicional.
Muitas pessoas falam que surfe é um esporte de preguiçoso, e como a maioria dos surfistas tem tatuagem, são vistos com outros olhos pela sociedade, são tidos como “marginais”. É com essa visão que o MSC surge, para quebrar os paradigmas e mostrar que vários surfistas fizeram história, e que o esporte é uma das maiores armas contra o crime.
Maceió
Em Maceió, o MSC concentra-se todas as quartas e sábados, quartas no Posto Sete no bairro da Jatiúca é realizado o momento de oração, onde os alunos se reúnem com os membros da igreja para falar sobre Deus; aos sábados funciona a escolinha do surfe, onde é ofertado aulas de surfe gratuitas à comunidade.
A missão começou há quatorze anos, com materiais reduzidos, apenas 5 pranchas, cinco alunos unidos e um só sentimento: aprender o surfe e consequentemente os ensinamentos de Deus.
Hoje o movimento conta com nove pranchas e cerca de 60 alunos. Quem tem sua prancha fica mais fácil de aprender, quem não tem fica esperando chegar a vez para cair na água e aproveitar a natureza.
De acordo com um dos organizadores, Paulo Rodrigo, o MSC não tem patrocínio, toda ajuda vem dos alunos e das igrejas.
“É complicado manter o grupo porque temos cada vez mais alunos e nenhum apoio. Precisamos de pranchas, parafina, leash strep (cordinha que amarra no tornozelo para amarrar a prancha) e até mesmo água para que os alunos possam se hidratar” frisou Paulo, um dos organizados do MSC.

Para demonstrar o sentimento por Deus, a Missão Surfistas de Cristo não utilizam apenas as ondas e o amor a natureza, eles fizeram uma nova roupagem da bíblia, com uma linguagem mais simples, assim os jovens teriam um interesse maior.

Para o organizador do MSC Francisco Elizaldo Nonato, mais conhecido entre os alunos como Zaudo, uma nova versão da bíblia incentiva os jovens à procurar seguir uma religião.
“A bíblia é o livro mais lido e vendido de todos os tempos. A linguagem dos surfistas serve para incentivar esses meninos, que muitas vezes vem de comunidade carente, a seguir em frente, a ler, a frequentar uma igreja, seja ela qual for, e o que é melhor eles aprendem a se desvirtuar de caminhos errados”, defende o organizador Zaudo.
Segundo Zaudo, além do surfe e da palavra de Deus, os alunos também aprende outros valores, como não falar palavrão, conservar a praia sempre limpa para que outras pessoas possam utilizar também. Antes dos alunos caírem na água, eles juntamente com os organizadores oram, pedem e agradecem a Deus.

No momento em que nossa equipe fazia a reportagem, percebemos olhares atentos vindo do lado de fora do mar. Lúcia tem três filhos e todos além de frequentar semanalmente a igreja quadrangular, participam da MSC.
“Sempre acompanho meus filhos. É um momento que nós podemos fazer uma atividade juntos, e assim, além do esporte, ele freqüenta a igreja e aprende os ensinamentos de
Cristo”, afirmou Lúcia Silva.
Nossa equipe de reportagem se deparou ainda com a primeira vez no grupo da surfista Viviam Lamenha. Ela tem duas filhas e está voltando a praticar o esporte.
“Fiquei sabendo da missão através do meu primo que frequenta a igreja e também faz parte da escolinha. Surfo desde os quinze anos, e tive que parar porque vida de mãe não é fácil. Tenho duas filhas e elas ainda são pequenas por isso que fica um pouco complicado”, disse Viviam Lamenha.
Ela ainda fala que depois do encontro despertou o interesse em não só frequentar a escolinha, mas de participar dos encontros da igreja.

“Fiquei surpresa com a organização. Sem falar na maneira com que a palavra de Deus é passada. Gostei muito e pretendo procurar uma igreja, que seja mais perto da minha casa. Acho que todo mundo precisa da parar um pouco e ouvir a palavra de Deus”, afirma Viviam Lamenha.
Ajuda
O organizador Zaudo lembra que quem tiver uma prancha em casa que não queira mais, ou até mesmo outros materiais, que doem para que o grupo possa manter a sua missão
“Quem tiver uma prancha, que não sirva mais, ou até mesmo que queria nos ajudar, comprando ou doando outros materiais, que nos procurem. Nós fazemos um trabalho tão bonito, ensinando o bem a esses meninos”, afirma Zaudo.
Caso alguém queria ajudar o grupo, pode entrar em contato com Zaudo ou Paulo, ou pelo e-mail msc_alagoas@yahoo.com.br
 
Em 1976 na Austrália surgiram as primeiras atividades religiosas ligadas ao surfe, hoje rede mundial de ministérios ligados à essa prática esportiva. A Missão Surfistas de Cristo (MSC) Brasil, teve seu início em 1989, na cidade de Olinda em Pernambuco e através dos anos foi se tornando um movimento nacional. Em Alagoas esse movimento chegou em 1996, com a missão de preparar os jovens não só para o surfe como também para encontrar uma religião.
O MSC surgiu do coração de um homem nas praias de Pernambuco. Dario era surfista e sentiu a necessidade de encontrar a palavra de Deus e levar amor ao próximo através da tribo do surfe. Aos poucos a sua família aderiu o movimento e em seguida, muitos outros se uniram para anunciar o cristianismo. Eles pregavam o amor real de Deus, na liberdade e no amor incondicional.
Muitas pessoas falam que surfe é um esporte de preguiçoso, e como a maioria dos surfistas tem tatuagem, são vistos com outros olhos pela sociedade, são tidos como “marginais”. É com essa visão que o MSC surge, para quebrar os paradigmas e mostrar que vários surfistas fizeram história, e que o esporte é uma das maiores armas contra o crime.
Maceió
Em Maceió, o MSC concentra-se todas as quartas e sábados, quartas no Posto Sete no bairro da Jatiúca é realizado o momento de oração, onde os alunos se reúnem com os membros da igreja para falar sobre Deus; aos sábados funciona a escolinha do surfe, onde é ofertado aulas de surfe gratuitas à comunidade.
A missão começou há quatorze anos, com materiais reduzidos, apenas 5 pranchas, cinco alunos unidos e um só sentimento: aprender o surfe e consequentemente os ensinamentos de Deus.
Hoje o movimento conta com nove pranchas e cerca de 60 alunos. Quem tem sua prancha fica mais fácil de aprender, quem não tem fica esperando chegar a vez para cair na água e aproveitar a natureza.
De acordo com um dos organizadores, Paulo Rodrigo, o MSC não tem patrocínio, toda ajuda vem dos alunos e das igrejas.
“É complicado manter o grupo porque temos cada vez mais alunos e nenhum apoio. Precisamos de pranchas, parafina, leash strep (cordinha que amarra no tornozelo para amarrar a prancha) e até mesmo água para que os alunos possam se hidratar” frisou Paulo, um dos organizados do MSC.

Para demonstrar o sentimento por Deus, a Missão Surfistas de Cristo não utilizam apenas as ondas e o amor a natureza, eles fizeram uma nova roupagem da bíblia, com uma linguagem mais simples, assim os jovens teriam um interesse maior.

Para o organizador do MSC Francisco Elizaldo Nonato, mais conhecido entre os alunos como Zaudo, uma nova versão da bíblia incentiva os jovens à procurar seguir uma religião.
“A bíblia é o livro mais lido e vendido de todos os tempos. A linguagem dos surfistas serve para incentivar esses meninos, que muitas vezes vem de comunidade carente, a seguir em frente, a ler, a frequentar uma igreja, seja ela qual for, e o que é melhor eles aprendem a se desvirtuar de caminhos errados”, defende o organizador Zaudo.
Segundo Zaudo, além do surfe e da palavra de Deus, os alunos também aprende outros valores, como não falar palavrão, conservar a praia sempre limpa para que outras pessoas possam utilizar também. Antes dos alunos caírem na água, eles juntamente com os organizadores oram, pedem e agradecem a Deus.

No momento em que nossa equipe fazia a reportagem, percebemos olhares atentos vindo do lado de fora do mar. Lúcia tem três filhos e todos além de frequentar semanalmente a igreja quadrangular, participam da MSC.
“Sempre acompanho meus filhos. É um momento que nós podemos fazer uma atividade juntos, e assim, além do esporte, ele freqüenta a igreja e aprende os ensinamentos de
Cristo”, afirmou Lúcia Silva.
Nossa equipe de reportagem se deparou ainda com a primeira vez no grupo da surfista Viviam Lamenha. Ela tem duas filhas e está voltando a praticar o esporte.
“Fiquei sabendo da missão através do meu primo que frequenta a igreja e também faz parte da escolinha. Surfo desde os quinze anos, e tive que parar porque vida de mãe não é fácil. Tenho duas filhas e elas ainda são pequenas por isso que fica um pouco complicado”, disse Viviam Lamenha.
Ela ainda fala que depois do encontro despertou o interesse em não só frequentar a escolinha, mas de participar dos encontros da igreja.

“Fiquei surpresa com a organização. Sem falar na maneira com que a palavra de Deus é passada. Gostei muito e pretendo procurar uma igreja, que seja mais perto da minha casa. Acho que todo mundo precisa da parar um pouco e ouvir a palavra de Deus”, afirma Viviam Lamenha.
Ajuda
O organizador Zaudo lembra que quem tiver uma prancha em casa que não queira mais, ou até mesmo outros materiais, que doem para que o grupo possa manter a sua missão
“Quem tiver uma prancha, que não sirva mais, ou até mesmo que queria nos ajudar, comprando ou doando outros materiais, que nos procurem. Nós fazemos um trabalho tão bonito, ensinando o bem a esses meninos”, afirma Zaudo.
Caso alguém queria ajudar o grupo, pode entrar em contato com Zaudo ou Paulo, ou pelo e-mail msc_alagoas@yahoo.com.br
 

Um comentário:

  1. Parabéns pela otima reportagem.
    São ações como essas que mostram o real prazer de surfar.
    Parabéns Cunhaada..
    Bruno

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