A Unidade enfrenta problemas como falta de médicos e leitos. Pacientes relataram ainda que até o gerador está com defeito.
Pacientes que estão procurando a Unidade de Emergência do Agreste desde o fim do ano passado estão inconformados; além da falta de leitos ainda há uma carência de médicos plantonistas. As pessoas estão distribuídas nos corredores porque não há vagas para acomodar todos os que dependem do hospital público.
Indignados com a situação, a família de N. T., 23 anos, que sofreu um acidente gravíssimo no último dia 8 deste mês, a família relatau a situação de quem depende do serviço público.
A irmã da paciente que sofreu o acidente no dia 08, que por medo de sofrer algum tipo de preconceito preferiu se identificar apenas como N.M., nos contou que quando sua irmã chegou ao UE logo depois do acidente, não havia cirurgião de plantão e sua irmã precisava ser submetida a uma intervenção cirúrgica as presas.
“Foi um desespero quando falaram que não haveria médico para fazer a cirurgia. Minha irmã só foi operada porque um amigo da família conseguiu um médico particular para vir para UE e fazer a cirurgia. Se não fosse nosso conhecimento minha irmã estaria morta”, desabafa a N. M.
Ela ainda falou que há uma carência de médicos plantonistas nos fins de semana e feriados e que os médicos estão dão alta aos pacientes porque não há leitos para comportar a demanda.
“No último domingo minha irmã estava na UTI com muitas dores, vomitando e não tinha nenhum médico para dizer o que ela tinha. Tivemos que esperar até segunda-feira para ela ser medicada. Ficamos apavorados pois ela tinha feito uma cirurgia de risco e estava vomitando e com febre”, frisou a Neuma.
A funcionária pública Aline Santos, que está com a mãe internada no Hospital reclama que até o gerador está com defeito. "Segunda faltou energia e o gerador estava quebrado. Os casos graves estavam funcinando com nobreaks. Os corredores estavam escuros, um desespero. Os médicos aqui são muito carniceiros, a UE está uma verdadeira pocilga. Já não tem médico e os que tem são péssimos, nos tratam pior que bichos", frisou Aline.
De acordo a N. M. e Aline Santos ao procurar respostas da EU, os funcionários afirmara, que a falta de médico está ligada ao período de férias e que, não há médicos para substituir.
A assessoria da Unidade de Emergência do Agreste que, afirmou que o problema com os plantonistas ocorreu apenas entre a virada do ano e que logo foi resolvido.
“Nós ficamos sem plantonistas no feriado do dia 01, mas tudo foi resolvido rapidamente. Estamos passando por um processo de criticação, hoje oferecemos 39 leitos e temos um projeto para ampliar para 120”, afirmou a assessoria.
A assessoria falou ainda que a situação da UE não é muito diferente do que vive o Hospital Geral do Estado (HGE) e que a Unidade não está mais comportando as necessidades das pessoas do Agreste.
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